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🔐 Chave pública e privada em termos simples

Após se familiarizar com os princípios básicos de configuração de uma carteira de criptomoedas, é importante entender como ela funciona internamente. Neste material, explicamos em linguagem simples os conceitos-chave: a chave pública e a chave privada.

🔑 O que são chave pública e chave privada?

Quando você cria uma carteira de criptomoedas, o sistema gera automaticamente um par de chaves único:

chave pública (base para o endereço)

chave privada (código de acesso secreto)

Essas chaves são armazenadas em sua carteira – você não precisa procurá-las ou inseri-las manualmente. Elas são criadas automaticamente ao gerar ou restaurar a carteira através de uma frase semente.

💳 A chave pública é como um número de cartão bancário. Com base nela, é gerado um conjunto de caracteres para criar seu endereço.

🛠️ A chave pública não é um endereço, mas é a base a partir da qual ele é criado. Na prática, os usuários geralmente veem o endereço, e não a chave pública (Chave Privada → Chave Pública → Endereço de Recebimento). A chave pública raramente é mostrada diretamente nas carteiras – na maioria dos casos, você trabalha apenas com endereços. Na maioria das criptomoedas (por exemplo, Bitcoin ou Ethereum), o endereço de recebimento é criado por meio do hash da chave pública (via SHA-256, RIPEMD-160, etc.).

Em termos simples, a chave pública é seu endereço na blockchain. Ela pode ser mostrada a outras pessoas para receber criptomoedas.

📌 Exemplos:

0xAb12...89Ef (Ethereum)

bc1q...3dfx (Bitcoin)

A chave pública está vinculada a uma criptomoeda específica. Você terá um endereço separado para BTC, ETH, etc.

🔐 Chave privada — como uma senha de cofre

A chave privada é um código secreto que permite controlar seus fundos. Ela está vinculada à chave pública e permite assinar transações.

📌 Exemplo (Bitcoin):

5KJvsngH884... uma chave privada de Bitcoin geralmente tem 52 caracteres

⛔ Esta chave não deve ser mostrada a ninguém. Se um invasor a obtiver, ele terá acesso total aos fundos armazenados no endereço correspondente. Ou seja, para acesso, basta a chave privada.

🧠 Como funciona (muito simples):

🌱 Você cria uma carteira a partir de uma frase semente — ela gera um par de chaves. Essas chaves estão matematicamente relacionadas, mas é computacionalmente impossível restaurar uma da outra.

Quando você envia uma transação, ela é assinada com a chave privada.

A transação é assinada com a chave privada, e a rede a verifica através da chave pública. Esse processo garante a segurança da transação e evita o acesso não autorizado, pois somente o proprietário da chave privada pode criar uma assinatura válida.

💡 É importante entender que o aplicativo Trust Wallet executa todas as ações automaticamente sem a sua participação: você apenas escaneia ou copia o endereço, insere o valor e confirma a transação.

🌱 Frase semente = chave mestra

As chaves privadas não são criadas manualmente — elas são geradas a partir de uma frase semente (12 ou 24 palavras). A frase semente é a base. A partir dela, de acordo com os padrões (por exemplo, BIP-44), as chaves privadas são criadas para cada criptomoeda.

📌 Uma frase semente → muitas chaves privadas → muitos endereços públicos.

✅ O que um iniciante precisa saber:

🔸 Você não precisa necessariamente saber ou ver a chave privada. A carteira trabalha com ela automaticamente.

🔸 O principal é guardar a frase semente de forma segura. Se você a tiver, as chaves privadas podem ser restauradas.

🔸 Na Trust Wallet, por exemplo, todas as chaves são criadas novamente a partir da frase semente ao restaurar.

🔸 A chave privada é necessária apenas para transferir ou restaurar a carteira manualmente.

🔸 Não guarde a chave privada em anotações, fotos ou na internet.

🔸 Para o seu nível e uso apenas da Trust Wallet — não é necessário guardar chaves privadas separadamente.

⚠️ Aviso: Nunca forneça sua chave privada a ninguém. Isso concede acesso total à carteira. Não a insira em nenhum site ou serviço, a menos que você entenda exatamente o que está fazendo.